quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Etrevista emocionante com Irene Ravache fala das dificuldades na luta do filho para se livrar do vício das drogas



O que é horrível é que você olha para o seu filho e não reconhece ele," disse. Ela e o marido acompanharam de perto a recuperação do jovem que precisou ser internado à revelia em uma clínica. "Foi uma cavalgada no inferno," afirmou.

Irene contou para Marilia Gabriela que, o primeiro a abrir o anonimato foi o próprio filho Hiram Ravache , hoje com 49 anos. “Ele abriu o anonimato porque isso poderia ajudar, como de fato ajudou, muita gente”, afirmou a atriz.


Questionada sobre a dificuldade daquela fase, Irene disparou: “Foi uma cavalgada no inferno. Foi muito difícil. As pessoas ainda acham que aquela pessoa que usa drogas é apenas um turista da droga e de alguma forma controla aquele uso. O adicto não controla. Ele vai para o fundo do poço. É uma doença horrorosa, porque o caráter é o primeiro que entra em julgamento”.

Irene falou ainda sobre uma das dificuldades em todo o projeto: “O que é horrível é que você olha para seu filho e não reconhece ele. O olho tem uma névoa. Hoje meu filho é um adicto em recuperação, que é assim que eles querem ser chamados”.

A atriz contou que tentou interferir várias vezes no vício do filho e chegou a interná-lo à revelia. “É uma coisa dolorosa. O bicho pega mais ainda. Ele tem direito a não querer ir. Mas nos acreditávamos que tínhamos que tira-los de circulação, pois estava oferecendo perigo à ele e aos outros. Mas o ato de fazer isso é um terror”.

Irene relembrou que o filho teve uma recaída durante todo o processo, mas desde 1995 está curado. “Ele hoje trabalha com isso em uma clínica em Atibaia. Acho muito bom, pois ele tem uma visão muito próxima. É mais fácil falar quem já passou”.
        



Fonte: Gente - iG 

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