sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020




Entenda qual o papel da família no tratamento de recuperação de drogados





A sociedade à qual todos nós estamos inseridos é o principal influenciador de nossas ações e modos de pensar. O meio social possui regras e, na visão de todos, estas devem ser seguidas pelo indivíduo, a fim de que ele continue fazendo parte do núcleo ao qual está inserido. Fora isso, ele é constantemente observado e qualquer deslize fará os demais apontarem seus erros.

Ao ser acometido pela dependência química, o indivíduo fica com limitações em suas capacidades cognitivas como de percepção, memória, juízo e raciocínio. Caso a doença seja percebida, ele e a sociedade dão início a um processo de cobranças, fazendo-o excluir-se do convívio social e começar à usar ainda mais drogas.

Com essa condição, os familiares sentem emocionalmente a carga que é ter um parente passando por determinada situação. Contudo, há casos em que a própria família deixa de lado o dependente e faz com que ele se omita nas relações com os demais. Esta ação é extremamente falha, pois, ao ser acometido pelo vício em drogas, o fundamental para a pessoa conseguir se recuperar é ter o apoio incondicional da família.

É papel da família se envolver em todos os procedimentos como: encaminhar o paciente a uma clínica ou comunidade terapêutica, para ele participar de tratamentos de recuperação de drogados, seja em período parcial ou integral; acompanhá-lo durante as reuniões e atividades, e entender exatamente tanto como os entorpecentes causam dependência química como saber a melhor forma de ajudar o ente querido a tratar-se.

Posicionamento da família durante a recuperação de drogados

Socialmente, todas as famílias têm um jeito certo para funcionar e, qualquer coisa que saia desse eixo, pode causar dificuldades de adaptação entre os membros. Nos casos em que há um dependente químico entre os parentes, é normal as famílias sintirem-se sem segurança para dar apoio ao ente querido. Visando melhorar isso, psicólogos e terapeutas trabalham terapias individuais e familiares, auxiliam os parentes quando eles precisam tomar decisões e aconselham sobre como agir durante o tratamento.

Ao dar apoio ao parente dependente químico, o familiar precisa ter em mente as situações de conflito que poderá enfrentar. Com base nisso, existem duas maneiras de como não agir: com censuras ou preservando-o demais. O meio termo é acompanhar o tratamento, dando total apoio, sem julgar ou colocar a pessoa em uma bolha de proteção.

Quando o dependente químico está em uma clínica de recuperação de drogados, é de suma importância a presença da família nos momentos solicitados pelos profissionais, bem como o apoio destes e a ministração de medicamentos quando há avaliação médica que ateste esta necessidade.

Cabe aos profissionais responsáveis pelo tratamento orientar os familiares sobre como agir e se relacionar com o parente. Ele precisa ter consciência de que a duração do tratamento pode ser longa. O tempo irá depender do grau de dependência na qual se encontra o indivíduo e de como os programas de reabilitação serão recebidos por ele.

É comprovado que, dependentes químicos que contam com o apoio da família durante o tratamento, possuem muito mais chances de se recuperar do que os que não o tiveram. A união da família com a vontade do paciente de se tratar e o auxílio de profissionais capacitados e preparados, inclusive, emocionalmente, são fatores indispensáveis para um tratamento com resultado positivo.


Fonte:www.ctlitoralsul.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário