terça-feira, 23 de agosto de 2016





Aspectos gerais do uso de drogas





O viciado em drogas geralmente dificulta a identificação da doença da dependência química por causa da negação de que é um dependente de drogas. Além disto, é difícil identificar se o dependente químico esta entre o uso “social” ou é dependente de drogas realmente, por que estes limites nem sempre ficam claros.

Quando se consegue diagnosticar a dependência química, o drogado concorda que necessita de tratamento, a questão que fica mais evidente é o tempo que este dependente químico vem no uso das drogas, e o conceito de vida nas drogas que ele tem por conta dos anos de uso, isto acarreta prejuízos diversos e para reverter o processo é mais difícil do que um dependente químico que recebe tratamento logo no início do uso de drogas, este é mais um dos tantos motivos que o tratamento involuntário se torna mais eficaz e atinge melhores resultados, saiba mais em tratamento involuntário e duvidas sobre tratamento involuntário.

Um dos motivos que acaba barrando o dependente de drogas de procurar um tratamento é o estigma social que é muito forte no meio social quando se refere ao usuário de drogas, e isto atrasa a intervenção terapêutica. No tratamento o profissional deve estar atento as mudanças de comportamento do dependente químico no sentido de diálogo com familiares e conjugue, atentar se a frequentes explosões de temperamento onde se percebe raiva, hostilidade, perda de interesse nos prazeres comuns, nas relações sociais, profissionais, familiares e etc. Da mesma forma as drogas pode ser usado para inibir ou desinibir a relação conjugal e o ato sexual.


Fica claro também alterações no meio profissional, o viciado em drogas no trabalho deixa de cumprir com questões básicas de responsabilidade, se irrita com facilidade com colegas e com a rotina do ambiente, também podemos notar o aumento expressivo de acidentes de trabalho e acidentes de transito por conta do uso abusivo de drogas.


É evidente que quando tomamos conta destas mudanças em modo geral é fato que o individuo perdeu o controle sobre as drogas, e pode estar travando uma luta para diminuir o consumo de drogas, mas geralmente estas iniciativas se tornam fracassos.

Esta fase do uso abusivo de drogas, além de acarretar diversos problemas na vida do dependente químico na questão profissional, social e familiar, também gera uma mudança e um desconforto físico com os seguintes sintomas; vômitos pela manhã, dores abdominais, diarreia, gastrites, aumento do tamanho do fígado, confusão mental e perturbação causado pela má funcionamento das funções do fígado e hepáticas, acidentes acontecem com mais frequência, esquecimentos com mais intensidade do que os lapsos que ocorrem naturalmente pela condição física que o dependente químico se encontra, crises convulsivas, aumento considerável de infecções dependendo também da pré-disposição e tantos outros.

Deve-se no tratamento solicitar as informações familiares que são importantes para complementar o diagnóstico, por causa da carga genética que influência diretamente na pré-disposição ao uso abusivo de drogas, também podemos afirmar que é comum a coexistência da dependência química com outros problemas psiquiátricos. Os transtornos de ansiedade, insônia e depressão podem acarretar e potencializar a dependência química.

Importante determinarmos que quando efetuado um diagnóstico preciso por especialistas na dependência de drogas que irão tratar a causa da doença, o índice de resultados positivos será maior, porem também temos que estar atentos aos casos que tem como base transtornos de personalidade, estes podem dificultar o processo de reabilitação. É necessário que tenhamos consciência que dependência química é uma doença e requer tratamento de recuperação e reabilitação especializados por médicos psiquiatras, enfermeiros e demais profissionais das áreas da saúde mental, psicologia, educação alimentar e física e demais profissionais realmente capacitados e especializados no tratamento, recuperação e reabilitação em drogas e álcool.

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